O Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de
Mato Grosso (SINTEP-MT) acompanha com atenção e preocupação as informações que
circulam em Alta Floresta (MT) sobre a suposta gravidez de uma professora
contratada que atuava na creche municipal Laura Vicuña e na Escola Estadual
Ludovico da Riva.
De acordo com a imprensa local, a professora teria
dado entrada em licença maternidade no ano de 2024, com salário mensal de R$
4.073,59 e contrato vigente até 31 de dezembro de mesmo ano. O documento de
afastamento indicava que o nascimento da criança ocorreria entre o final de
outubro e o início de novembro daquele ano. Entretanto, até o momento não há
confirmação do parto, o que levou a Secretaria de Estado de Educação (Seduc),
por meio da Diretoria Regional de Educação (DRE) de Alta Floresta, a abrir um
processo de apuração.
Segundo fontes ligadas às escolas, há inconsistências
nas informações apresentadas pela servidora e ausência de documentos
comprobatórios da gestação. A situação vem gerando questionamentos tanto na
comunidade escolar quanto entre os profissionais da educação.
A presidente da subsede do SINTEP-MT em Alta Floresta,
Ilmarli Teixeira, afirmou que o sindicato não recebeu nenhum pedido formal de
apoio ou denúncia da professora.
“Estamos acompanhando as informações pela imprensa, e
isso nos causa estranheza. Um fato dessa magnitude deveria ser trazido
primeiramente ao sindicato, que é a entidade legítima de defesa da categoria”,
destacou Ilmarli.
O presidente estadual do SINTEP-MT, Henrique Lopes,
reforçou a importância de tratar o caso com seriedade e transparência.
“É fundamental que a investigação ocorra com
responsabilidade e respeito ao direito à defesa. Ao mesmo tempo, é necessário
rigor na apuração para garantir a lisura no serviço público e preservar a
imagem dos educadores e das redes estadual e municipal’’, afirmou Henrique
Lopes.
Enquanto o processo administrativo segue sob análise
da Seduc, o SINTEP-MT reafirma seu compromisso com a ética, a transparência e a
valorização dos profissionais da educação, acompanhando o caso de perto para
evitar injustiças e assegurar que os procedimentos sejam conduzidos dentro da
legalidade.